Por que usar notas comuns se você pode ousar e trazer acordes totalmente inusitados? O perfume Amyi 3.17 foi desenvolvido pela perfumista Maria Fernanda Faigle para, além de chocar, trazer uma rota olfativa extremamente inovadora com destaque para o ládano, sândalo e o suor pós-sexo. Oi? Suor pós-sexo? Mas, pera aí… como funciona a extração desse cheiro?
Calma, calma. Antes de mais nada, não existe a “extração” desse suor sexual, o que existe é a composição desse cheiro a partir da interpretação da perfumista. Se o cheiro da pele é mais salgado, mais animálico, mais ambarado, tudo isso faz parte do imaginário da perfumista e de como ela vai trazer essa nuance pra fragrância. Complicado?! Então vamos recomeçar.
A criação de um perfume é uma verdadeira alquimia. É preciso harmonizar matérias-primas naturais e sintéticas, combinar o tempo de evaporação de cada uma, equilibrar as nuances, sensações e até levar em conta as expectativas das pessoas que irão usar tal perfume.
Tudo começa com uma inspiração. Na Amyi, um dos grandes diferenciais é a total liberdade criativa que nossos perfumistas têm para apresentarem fragrâncias de altíssima qualidade que eles tenham orgulho de assinar. Ele pode se inspirar em uma bebida, em um momento da vida, em uma comida e, a partir daí, o perfumista irá harmonizar inúmeros acordes e ingredientes para chegar no que ele imaginou inicialmente.
Nesse processo de inspiração, o imaginário do perfumista é muito importante. Um perfume é muito mais do que notas específicas de ingredientes. Ele é o que o(a) perfumista sonhou. Na prática, quando um perfumista traz uma rosa para sua criação, por exemplo, essa rosa não é só um ingrediente, um extrato, um absoluto, mas é como o(a) perfumista imaginou essa rosa. Ela pode ser amarela, branca ou ainda vermelha; pode ser um botão ou estar desabrochada, estar no pé ou em pétalas soltas, com ou sem gotas de orvalho… e para cada possibilidade, há uma interpretação do cheiro.
No caso do Amyi 3.17, a perfumista Maria Fernanda Faigle usou uma infinidade de notas para chegar nesse acorde. A intenção era criar uma fragrância impactante, com cheiro de pele quente. “Eu gosto de brincar com uma nota sujinha nas minhas criações, mas é sempre sutil. Isso atrai o nosso inconsciente, que reconhece essa nota como uma coisa confortável e atraente, e faz a gente querer ficar perto. É o abraço. É o conforto animal. É o cheiro de corpo. Mas aqui, eu levei isso ao extremo e deixei esse lado animal muito evidente. E isso é o que faz esse perfume ser inovador. Um perfume que chega a ser visceral e viciante!” conta Maria Fernanda.
Com esse acorde totalmente inusitado, a perfumista trouxe o frescor do tomilho branco para ressaltar seu lado salgado junto ao corpo carnal de pétalas de rosa, com um toque animálico de ylang ylang e cominho. “A ideia foi criar um cheiro que mexesse comigo. Algo do qual tenho uma repulsa e tenho uma atração. E enquanto estou decidindo se eu odeio ou se eu amo, não percebo que fiquei pensando muito sobre isso e já me apaixonei.” complementa a perfumista Maria Fernanda Faigle.
A nova coleção da Amyi é capaz de mexer com o conceito de prazer, aguçando os sentidos e estimulando instintos mais primitivos. Abrindo a coleção 3, o Amyi 3.16 traz um conforto mais sensual, uma sensação de pele com pele que provoca, além do olfato, o tato e o paladar. O Amyi 3.17 é visceral e viciante, com cheiro de pele quente e suor pós-sexo. Já o Amyi 3.18 é um elixir criativo que estimula a percepção de prazer.